Exercícios de Digitação para o Processador de Textos
TEXTO Nº 1. (Justificado, Recuo na primeira linha de 1.5, Fonte Arial, Tamanho 10)
O Rio Grande do Norte é isso:sal, sol, nordeste. Barreira do Inferno, viagens espaciais, industrialização. Algodão do Seridó, salinas de Mossoró e miragens. Luta contra a seca, praias de areias coloridas, céu limpo. O último forte do folclore brasileiro, a melhor carne-de-sol do Brasil. O litoral potiguar tem um céu limpo todo o ano, ventos fracos e regulares, chuvas rápidas.
Saindo das cidades do litoral começa a surgir a imagem do sertão nordestino: as caatingas arbóreas desaparecidas pelas derrubadas acima do recomendável, a terra seca, vestígios da existência das florestas que nunca foram grandes. Escassez de chuvas e secas periódicas.
No interior, os grandes problemas estão concentrados nas deficiências em termos de transporte, água, saúde pública, centros de treinamentos, energia e mão-de-obra. Há falta de capital para gerar indústrias. O subsolo é riquíssimo.
TEXTO Nº 2. (Justificado, Recuo na primeira linha de 2, Fonte Times New Roman, Tamanho 11)
Dizer que o chão (a pista, a escada etc.) está escorregando, pode bem ser o reflexo de uma dose a mais de uísque… Após a ressaca, chega-se logo à conclusão da forma correta:Escorregadio. Ex.: Chove, a pista está escorregadia; a empregada está fazendo limpeza. Cuidado! O piso está escorregadio etc.
O desregramento na ingestão de bebida alcoólica, traz uma série enorme de inconvenientes. Os imoderados no uso do álcool, expõem-se a situações tão lamentáveis como aquelas em que se subdivide o seu estado de descontrole – as chamadas três fases do embriagado: a do leão, a do macaco e a do porco (logo que o álcool lhe começa a subir, vira leão! Quer briga com todo mundo; lá pelo meio, começa a fazer macaquices para, no fim – a fase do porco – expelir pela boca o alimento que ingerira). O alcoólatra é, antes de tudo, um paciente para o qual devem ser voltadas as atenções das pessoas compreensivas e, sobretudo, caridosas.
TEXTO Nº 3. (Alinhado a direita, Recuo na primeira linha de 2, Fonte Times New Roman, Tamanho 12)
A datilografia é hoje encarada como um complemento cultural e técnico, indispensável a qualquer indivíduo, seja estudante, professor, comerciante, médico ou advogado.
Caracterizado pela exigüidade de tempo e excesso de trabalho, a vida moderna tornou a escrita à máquina uma exigência insubstituível.
A máquina de escrever venceu em todos os setores de trabalho, e, para que se possa usufruir de todo o proveito que ela nos oferece, é necessário saber escrever com os dez dedos, conhecer a nomenclatura assim como as funções e utilidades de suas principais peças.
Como diz o velho ditado: “O saber não ocupa lugar”. Saiba você, também, escrever à máquina com rapidez e perfeição, mas não estude sem mestre, pois método e mestre são indispensáveis na formação de um bom datilógrafo.
TEXTO Nº 4. (Alinhado a esquerda, Recuo na primeira linha de 2, Fonte Times New Roman, Tamanho 11)
Era um dia um velho chamado Zusa, que trabalhava pelo ofício de carapina. A sua oficina era um brinco, sempre asseada, a ferramenta muito limpa, tudo nos seus lugares.
Mas a mania do velho era batizar cada ferramenta com um nome apropriado. O martelo chamava-se toc-toc, o formão, rompe-ferro, o serrote, vaivém.
Quando um carapina do lugar precisava de uma, corria logo à oficina do Zusa, a pedir-lhe de empréstimo.
Mas, tantas lhe fizeram, demorando a entrega ou ficando com as ferramentas, algumas vezes, que o velho resolveu parar com os empréstimos.
Certo dia foi à oficina um menino, de mando do pai, e disse:
Papai manda-lhe muitas lembranças e também pedir-lhe emprestado o vaivém.
Mestre Zusa pôs as cangalhas no nariz e respondeu:
– Menino, volta e diz a teu pai que se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai.
TEXTO Nº 5. (Alinhado a direita, Recuo na primeira linha de 1, Fonte Arial, Tamanho 12)
Silenciou, com a morte de John Lennon, a voz mais enérgica de uma geração. Mas os jovens, de todas as idades, de todos os lugares e todas as épocas, não a esquecerão. John Lennon traduziu, em música e letra, na sua voz e na sua guitarra, tanto no seu comportamento público quanto no privado, a esperança por um mundo mais livre, mais pacífico e mais belo. Ele foi a aguda consciência crítica, não só dos Beatles, mas de todos, jovens e velhos, homens, mulheres e crianças, do mundo inteiro, que compreenderam e amaram sua música. Negar os preconceitos, ridicularizar a hipocrisia, colocar em questão as instituições, libertar a mente e o corpo, protestar contra a guerra, a fome e a injustiça e, finalmente, acreditar acima de tudo no poder do amor – esses objetivos da arte de Lennon expressam nossos anseios mais corajosos e mais saudáveis, num século de violência e crueldade. A violência e a crueldade existem para serem enfrentadas. E a trajetória, artística e humana, do menino pobre de Liverpool, foi tão intensa quanto profunda.